Falta de água dispara valores do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Falta de água dispara valores do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Você sabia que a falta de água pode implicar em quase todas as coisas ao nosso redor? Não somente na parte sustentável como também em nosso bolso! Isso mesmo, com uma menor quantidade de água não só a sua fatura ficou mais alta como também ganhou mais peso no cálculo da inflação. Quando o nível de água das hidrelétricas está baixo, termelétricas são acionadas para evitar um possível apagão, e isso gera um alto custo pois elas usam o calor gerado pela queima de combustíveis para gerar energia, o que encarece os custos e também demanda alto consumo de água. Nos EUA, por exemplo, essas usinas são responsáveis por cerca de metade do consumo de água no país. Todo esse alto custo é repassado ao consumidor como forma de tarifas. Os custos da seca na energia elétrica também aparecem no cálculo da inflação. A falta de chuvas já eleva o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,37% ponto percentual desde o ano passado. As estiagens podem ameaçar a capacidade de gerar energia hidrelétrica em muitos países, podendo restringir a expansão do setor de energia em muitas economias emergentes, não somente no Brasil.  Como já sabemos os preços de alguns alimentos dispararam desde o início da pandemia com as famílias comendo em casa, por conta do isolamento social. Isso já aconteceu com o arroz, o feijão, frutas e verduras, e agora com a carne, preços de muitos outros itens assustado bastante aos consumidores. Sem as chuvas, pastagem ficam menos abundantes para a engorda do boi e os preços dos insumos, como a soja e o milho, que são os principais itens utilizados para a suplementação alimentar como ração para os animais. E, até então não há previsão de acomodação dos valores a médio prazo, com isso os preços devem seguir altos. Fonte: G1.com Matéria: Carolina Scandelari

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